Em 2008, as alterações climáticas levaram à migração de 20 milhões de pessoas por todo o mundo, um número que poderá duplicar no próximo ano.
O mais recente relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM), patrocinado pela Fundação Rockfeller, aponta o aquecimento global, o desflorestamento e as cheias como algumas das principais causas que ditaram a migração temporária ou definitiva nos últimos tempos e estima que nos próximos 40 anos estes valores cheguem aos mil milhões de pessoas.Até ao momento, os refugiados ambientais não têm apoio jurídico internacional
O relatório frisa também a precariedade vivida pelos refugiados ambientais que habitualmente provêm de países em vias de desenvolvimento e que, por estarem incapacitados de saírem dos seus países e rumarem a outros mais seguros, acabam por sobrepovoar as grandes cidades, aumentando assim a pressão urbanística.
A duplicação dos desastres naturais nas últimas décadas é agravada pelos efeitos crescentes do aumento dos gases de estufa, que se revelam na desertificação ou na poluição da água potável. A OIM aponta o Afeganistão e o Bangladesh como duas das zonas mais afectadas por esta problemática.
Apesar deste alerta da OIM e da perspectiva de um aumento para 50 milhões de refugiados ambientais no próximo ano, até ao momento, não há qualquer legislação internacional que proteja e apoie juridicamente estas “vítimas”do ambiente.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Refugiados ambientais podem chegar aos 50 milhões em 2010
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