Quando se fala em escanear ou digitalizar algo, a primeira coisa que vem na cabeça é “Vai demorar!”. E se eu te pedir para digitalizar um livro de 200 páginas? Pois é, isso vai demora muito, é praticamente inviável fazer isso. Então eis a solução: O conceito é simples e óbvio, como toda idéia genial: Que tal simplesmente folhear um livro?
Alterar esse quadro sem criar equipamentos custando milhões de dólares não é fácil, mas ninguém melhor para manipular centenas de páginas em alta velocidade do que um povo afeito a tentáculos como os japoneses. Daí a invenção de Takashi Nakashima e Yoshihiro Watanabe, da Universidade de Tóquio, que deve ter despertado atenção do Google, se eles lerem o Neatorama.
A gambiarra (no bom sentido) criada por eles utiliza uma câmera de alta velocidade que fotografa 500 quadros por segundo, em resolução de 1280×1024, mais que suficiente para fins de OCR.
“Ah, mas fica tudo torto e não vai dar pra reconhecer o texto”
CALMA, PEQUENO TROLL. Os japas sabem o que fazem. Após cada frame é emitido um laser que gera um padrão geométrico na página. De posse das duas imagens, trigonometria básica é utilizada e a imagem é reposicionada, a página torta se torna reta. Daí é só mandar pro OCR e ser feliz
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