quinta-feira, 25 de março de 2010

A tecnologia 3D


Na semana passada, assisti ao tão comentado filme Avatar. Tudo muito colorido e vívido, graças ao 3D, que permite que a gente “entre” no filme apenas utilizando simples óculos.

Agora, senta que lá vem história.
Reza a lenda que o primeiro filme 3D foi “The Power of Love”(1922). Essa teoria é confirmada pelo site IMDb (The Internet Movie Database), no qual eu confio, então, adotemos tal posição. Naquele tempo, os efeitos não eram lá grandes coisas e, nos anos 1950, ainda havia defeitos de sincronia e o público saía do cinema com dores de cabeça.
De lá pra cá, muita coisa mudou. Hoje, os filmes 3D têm produções caríssimas e de ótima qualidade, o que atrai milhares de espectadores e arrecada bilhões de dólares a cada estreia.
Crente que sou na arte de fazer cinema 3D, botei fé em Avatar e, mesmo que tardiamente, fui assistir. Nada contra a história em si, mas fato é que, durante o filme, eu não sabia onde devia ajustar o foco dos meus olhos: nos avatares azuis, nos bichinhos que voavam na minha cara, na legenda que eu tinha que ler quando os sons me impediam de ouvir o que o personagem falava ou na dor que eu sentia. Sim, porque, como se não bastasse toda essa confusão focal, os malditos óculos apertavam minha cabeça como se quisessem extrair meu cérebro pelas orelhas.
Então, fazendo um balanço, acho realmente revolucionária a invenção dos filmes 3D. É muito mais legal se sentir “dentro” do filme do que simplesmente assistir. Mas, como nada nessa vida é perfeito, eu espero que os cineastas, cientistas, artesãos, ou seja lá quem for que produz os óculos 3D, não tentem esmagar a cabeça alheia durante os filmes.

0 comentários:

Enviar um comentário