quarta-feira, 31 de março de 2010

18 mil jovens dizem não à violência no namoro


Mais de 350 workshops em dezenas de escolas secundárias de quatro distritos


Afinal, o que é violência no namoro? Quais são os mitos e as realidades? O que fazer se uma amiga, ou amigo, estiverem envolvidos numa relação de intimidade onde há violência? E se for comigo? Ajudar a responder a estas e a outras questões é o objectivo da actividade «N(AMOR)O (IM)PERFEITO» que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) iniciou este mês e que a vai levar, até final do ano civil, a sensibilizar 18 mil jovens sobre a problemática da violência doméstica e as respectivas consequências.
Apoiada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a ESEnfC vai realizar workshops (estão previstos 361) sobre«Violência no Namoro», dirigidos a estudantes do ensino secundário dos distritos de Coimbra, Aveiro, Leiria e Viseu.

combate à violência nas relações de intimidade
combate à violência nas relações de intimidade


Apoiada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a ESEnfC vai realizar workshops (estão previstos 361) sobre«Violência no Namoro», dirigidos a estudantes do ensino secundário dos distritos de Coimbra, Aveiro, Leiria e Viseu.

O trabalho é realizado pelos elementos do projecto de prevenção e combate à violência nas relações de intimidade «(O)Usar & Ser Laço Branco». O projecto contemplou acções de sensibilização dirigidas, num primeiro momento, a estudantes da ESEnfC, que, depois, transmitem a mensagem a alunos do ensino secundário, através da estratégia de educação pelos pares.

Através de representações teatrais que tocam aspectos como o namoro, os ciúmes, o controlo do outro, os comportamentos agressivos, ou a sexualidade – possíveis factores de risco associados à violência doméstica na idade adulta –, estudantes e docentes procuram sensibilizar jovens do ensino secundário para o respeito e para a igualdade de género. O enquadramento legal desta problemática, os serviços de apoio disponíveis – linhas telefónicas e associações de auxílio a vítimas – e alguns sites de interesse constituem, também, objecto de informação junto da população alvo.

O projecto conta com a colaboração de organizações não-governamentais – Mulheres Século XXI (Leiria) e Gaudeamus - Associação Juvenil (Tábua) –, da Orquestra Clássica do Centro, da Associação Pele – Núcleo de Teatro do Oprimido do Porto e da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria.

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