Uma imagem do filme
O realizador do filme de três horas (que custou 200 milhões de dólares) é o alemão Roland Emmerich, conhecido especialista em filmes-catástrofe, como foi o caso de Dia da Independência, O Dia Depois de Amanhã e Godzilla. A trama começa em 2008 quando um presidente dos EUA, negro (danny Glover), pede a um grupo de cientistas para analisar o que se poderia passar e, paralelamente, tem a história de um escritor falhado (John Cusack), que escreveu um livro, precisamente, sobre uma civilização perdida, a Atlântida. Além da Atlântida, o guião baseia-se também no livro bíblico do Apocalipse e na história de Noé e da arca.
«2012» tem os três ingredientes fundamentais dos filmes-catástrofe: enredo apocalíptico, um drama pessoal e acção servida com uma elevada dose de efeitos especiais. O ingrediente “efeitos especiais” é o único a ser elogiado, e que poderá valer ao filme um Oscar.Cataclismos são bons para a bilheteira
Um astrólogo árabe dizia que o mundo acabaria em 1980, devido a uma determinada ligação entre os planetas Saturno e Júpiter. Nada aconteceu. No livro The Jupiter Effect, astrónomos previam um cataclismo para 10 de Março de 1982. Nada aconteceu, mas um dos autores reclama que um terramoto, dois anos antes, modificou o efeito de Júpiter. Com base em Nostradamus profetizou-se que o fim do mundo era a 11 de Agosto de 1999. Nada aconteceu. Tal como aconteceu no ano 1000, previu-se que o fim do mundo seria na passagem do ano 1999 para 2000. Nada aconteceu, a não ser gastos milionários para defender os computadores do chamado bug do milénio e, para manter o suspense, afirma-se que serão dois mil anos depois da morte de Jesus Cristo.
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