quinta-feira, 19 de novembro de 2009

2012: O dia depois de amanhã

Uma imagem do filme
Uma imagem do filme
Os críticos dizem para escrever a trama e fixar os efeitos visuais. Mas a trama é aliciante, por muito fantasiosa que seja, quando se trata de um filme de ficção científica. «2012» chega hoje – dia 12/11/2009 -- às salas de cinema para jogar com as datas, é que «2012» sustenta-se na crença que o mundo acabará a 21/12/2012.



O filme trabalha com base numa série de crenças, profecias e teorias que apontam um cataclismo natural que abalará o mundo e terminará com 90 por cento da humanidade naquele dia. A teoria é baseada no calendário Maia - a civilização pré-colombiana da América Central – que, curiosamente, termina nesse dia, permitindo as leituras mais diversas, incluindo esta.

O realizador do filme de três horas (que custou 200 milhões de dólares) é o alemão Roland Emmerich, conhecido especialista em filmes-catástrofe, como foi o caso de Dia da Independência, O Dia Depois de Amanhã e Godzilla. A trama começa em 2008 quando um presidente dos EUA, negro (danny Glover), pede a um grupo de cientistas para analisar o que se poderia passar e, paralelamente, tem a história de um escritor falhado (John Cusack), que escreveu um livro, precisamente, sobre uma civilização perdida, a Atlântida. Além da Atlântida, o guião baseia-se também no livro bíblico do Apocalipse e na história de Noé e da arca.

Cataclismos são bons para a bilheteira
Cataclismos são bons para a bilheteira
«2012» tem os três ingredientes fundamentais dos filmes-catástrofe: enredo apocalíptico, um drama pessoal e acção servida com uma elevada dose de efeitos especiais. O ingrediente “efeitos especiais” é o único a ser elogiado, e que poderá valer ao filme um Oscar.


Outras profecias


Um astrólogo árabe dizia que o mundo acabaria em 1980, devido a uma determinada ligação entre os planetas Saturno e Júpiter. Nada aconteceu. No livro The Jupiter Effect, astrónomos previam um cataclismo para 10 de Março de 1982. Nada aconteceu, mas um dos autores reclama que um terramoto, dois anos antes, modificou o efeito de Júpiter. Com base em Nostradamus profetizou-se que o fim do mundo era a 11 de Agosto de 1999. Nada aconteceu. Tal como aconteceu no ano 1000, previu-se que o fim do mundo seria na passagem do ano 1999 para 2000. Nada aconteceu, a não ser gastos milionários para defender os computadores do chamado bug do milénio e, para manter o suspense, afirma-se que serão dois mil anos depois da morte de Jesus Cristo.

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